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ACREDITA

12.29.2009.

















Acredita no anjo

Pois é, sou o seu

Soube que andas triste

Que sentes falta de alguém

Que não queres amar ninguém

Por isso estou aqui

Vim cuidar de ti

Proteger-te, fazer-te sorrir

Entender, ouvir-te

E quando estiver cansada

Cantar pra tu dormires

Colocar-te sobre as minhas asas

Te apresentar as estrelas do meu céu

Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel

Vou secar qualquer lágrima

Que ousar cair

Vou desviar todo mal do teu pensamento

Vou estar contigo a todo momento

Sem que tu me vejas

Vou fazer tudo que tu desejas

Mas, de repente tu me beijas

O coração dispara

E a consciência sente dor

E eu descubro que além de anjo

Eu posso ser o teu amor.
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Não, não é Cansaço...

12.28.2009.


















Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
E um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...

Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.

Não. Cansaço por quê?
É uma sensação abstrata
Da vida concreta —
Qualquer coisa como um grito
Por dar,
Qualquer coisa como uma angústia
 Por sofrer,
Ou por sofrer completamente,
Ou por sofrer como...
Sim, ou por sofrer como...
Isso mesmo, como...

Como quê?...
Se soubesse, não haveria em mim este falso cansaço.

(Ai, cegos que cantam na rua,
Que formidável realejo
Que é a guitarra de um, e a viola do outro, e a voz dela!)

Porque oiço, vejo.
Confesso: é cansaço!...
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Há Palavras que Nos Beijam

12.11.2009.















Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperançar louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.


De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.


(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'
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Lágrimas

12.03.2009.


















"Nunca devemos envergonharmo-nos das nossas próprias lágrimas."

Charles Dickens
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Sad Angel

12.01.2009.


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