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20 Minutos

4.25.2012.












Vinte minutos!
Vinte minutos bastam para entender a vida!
Vinte minutos bastam para mudar o rumo da vida!
Vinte minutos são suficientes para um apontamento grave: Não entendo nada da vida!
Vinte minutos bastam para cravar uma certeza no peito: Nunca é tempo para mudar completamente o rumo das coisas.
Coisas: Tudo é coisa. Coisa é tudo. Vinte segundos apenas e estou inserida como uma coisa.
Em épocas de reciclagem e sustentabilidade. Desconfio que sou coisa fútil e descartavel. Há cooperativas que poderiam reutilizar e reciclando talvez eu seria uma coisa: útil!
Fútil...fútil mesmo: o relógio que aponta as horas, os minutos, os segundos! Vinte minutos são o bastante para saber que vinte e quatro horas são pouco! Falta tempo! Falta coisa! Falta vida! Vinte minutos: apenas vinte: e eu acabo com tudo! O precipício, o calabouço , o desespero, o grito que ecoa o berro...o berro que já não assusta. O choro que não tem mais lágrima. O riso que por ora, silencia.
Vinte minutos. É tudo questão de tempo... É tudo questão de reconhecimento da coisa! Vinte minutos e me reconheço apenas como o ponteiro de um relógio velho que já caminha e pára. E pára e caminha! E na lentidão das coisas e na rapidez da vida....espera apenas: a bateria acabar!

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Beleza das coisas

4.24.2012.











E não precisou de nada:
Respirar de manhã e abrir os olhos, já lhe bastou!
Bastou espreguiçar-se e agradecer.
E ao levantar , algo belo surgiu: um desejo enorme de sorrir, de ser feliz naquele dia , e apenas, meditar na frase de Clarice Lispector: "Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito".
E ser feliz assim? Sem motivo aparente? E ter vontade de dizer coisas poéticas e demonstrar ao mundo que a vida é bela? É isso mesmo? Exatamente isso!!! Sem procurar respostas , apenas lembrou de Carlos Drummond de Andrade que certa vez escreveu :
"Se procurar bem encontra. Não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida."
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O tempo

4.18.2012.
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

                                                                                                                      Mário Quintana

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