Não é à toa que entendo os
que procuram um caminho.
Como
procurei arduamente o meu! E como hoje procuro com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que
não ouso mais falar em caminho.
Eu
que queria o Caminho, com letra maiúscula, hoje agarro-me ferozmente à
procura de um modo de andar, de um passo certo.
Mas
o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho
onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei.
Mas
sei de uma coisa: o meu caminho não sou eu, é outro, é os outros.
Quando
eu puder sentir plenamente o outro, estarei salva e pensarei: eis o meu porto de
chegada.
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